Denomina-se miíase ou bicheira a doença causada pela invasão do tecido cutâneo por larvas de moscas, que afeta diversas espécies de animais, inclusive humanos. Dependendo da biologia da mosca que causa esta afecção, esta pode ser de dois tipos:
Biontófagas: estas larvas invadem os tecidos não necrosados e os
tecidos vivos íntegros, desenvolvendo-se através destes tecidos. Este
parasitismo pode comprometer a saúde do indivíduo afetado. Neste grupo
encontramos os seguintes insetos: Callitroga americana, Dermatobia
hominis e Oestrus ovis.
Necrobiontófagas: estas larvas invadem apenas tecidos que já foram afetados anteriormente e que estão necrosados, nutrindo-se exclusivamente por tecido morto. Algumas delas acabam sendo úteis, pois limpam as feridas do local necrosado. Encontramos neste grupo a mosca pertencente ao gênero Lucilia, que inclusive já foi utilizada a tempos atrás em terapias. É muito difícil que os insetos pertencentes a este grupo iniciem miíase. Os principais tipos de larvas encontradas neste grupo estão incluídos nos seguintes gêneros: Sarcophaga, Lucilia, Phaenicia, Calliphora, Musca, Mucina e Fannia.
As miíases podem ser de dois tipos: cutâneas ou cavitárias. A primeira são as denominadas miíases furunculosas, causadas pela espécie de mosca Dermatobia hominis e pela Callitroga americana; estas lesões assemelham-se a furúnculos. O segundo tipo é dividido em: miíase das feridas (Dermatobia hominis), nasomiíase (região nasal), otomiíase (região dos ouvidos), oculomiíase (região da cavidade orbital), cistomiíase (região da bexiga) e miíases intestinais (quando localizada no intestino).
Quando a miíase é cutânea, seu tratamento é feito com a aplicação de soluções ativas contra os parasitas e que ao mesmo tempo, não comprometa a saúde do hospedeiro. O objetivo da aplicação deste, é que as larvas morram, ou sejam expulsas da ferida. Em seguida pode ser feita a aplicação de antissépticos ou antibióticos tópicos, além de proteger a ferida aberta contra uma nova deposição de ovos de moscas. Quando for o caso de miíase cavitária, o tratamento vai depender da cavidade parasitada.
O controle e a profilaxia desta afecção são de extrema importância, pois ela causa prejuízos econômicos devido ao menor rendimento do rebanho. É feita através do tratamento dos ferimentos e cortes mais profundos que os animais sofrem, protegendo-os em seguida, podendo ser feita a aplicação de repelentes para impedir uma possível contaminação.
Ivan Vaz - Biólogo - Pós Ecologia Urbana
CRBio 028163
Necrobiontófagas: estas larvas invadem apenas tecidos que já foram afetados anteriormente e que estão necrosados, nutrindo-se exclusivamente por tecido morto. Algumas delas acabam sendo úteis, pois limpam as feridas do local necrosado. Encontramos neste grupo a mosca pertencente ao gênero Lucilia, que inclusive já foi utilizada a tempos atrás em terapias. É muito difícil que os insetos pertencentes a este grupo iniciem miíase. Os principais tipos de larvas encontradas neste grupo estão incluídos nos seguintes gêneros: Sarcophaga, Lucilia, Phaenicia, Calliphora, Musca, Mucina e Fannia.
As miíases podem ser de dois tipos: cutâneas ou cavitárias. A primeira são as denominadas miíases furunculosas, causadas pela espécie de mosca Dermatobia hominis e pela Callitroga americana; estas lesões assemelham-se a furúnculos. O segundo tipo é dividido em: miíase das feridas (Dermatobia hominis), nasomiíase (região nasal), otomiíase (região dos ouvidos), oculomiíase (região da cavidade orbital), cistomiíase (região da bexiga) e miíases intestinais (quando localizada no intestino).
Quando a miíase é cutânea, seu tratamento é feito com a aplicação de soluções ativas contra os parasitas e que ao mesmo tempo, não comprometa a saúde do hospedeiro. O objetivo da aplicação deste, é que as larvas morram, ou sejam expulsas da ferida. Em seguida pode ser feita a aplicação de antissépticos ou antibióticos tópicos, além de proteger a ferida aberta contra uma nova deposição de ovos de moscas. Quando for o caso de miíase cavitária, o tratamento vai depender da cavidade parasitada.
O controle e a profilaxia desta afecção são de extrema importância, pois ela causa prejuízos econômicos devido ao menor rendimento do rebanho. É feita através do tratamento dos ferimentos e cortes mais profundos que os animais sofrem, protegendo-os em seguida, podendo ser feita a aplicação de repelentes para impedir uma possível contaminação.
Ivan Vaz - Biólogo - Pós Ecologia Urbana
CRBio 028163